Pronunciamento na tribuna nesta quinta-feira
Confira o resumo do pronunciamento realizado no período das Comunicações da sessão plenária do Parlamento gaúcho desta quinta-feira (9). A íntegra da manifestação pode ser ouvida no endereço www.al.rs.gov.br/legislativo, em áudios das sessões. O deputado Tarcísio Zimmermann (PT) ocupou a tribuna para registrar nos Anais da Assembleia o discurso do senador Roberto Requião (PMDB), do Paraná, cujo assunto viralizou nas redes sociais pelo seu conteúdo relacionado ao momento político nacional. O discurso foi proferido da tribuna do Senado Federal, com considerações a respeito da Operação Lava Jato e dirigido ao juiz Sérgio Moro, ao procurador Dallagnol, e ao Supremo Tribunal Federal, tendo em vista o seu apoio inicial à investigação e, mais tarde, as críticas aos equívocos e excessos da mesma. “Ele traça um panorama de porquê a Lava Jato se apartou de seus objetivos, e acabou presa e imobilizada pela sua obsessão, que empanou os olhos ao ponto de não despertarem nem reagirem à pilhagem do país”, repetindo trechos do discurso do senador de que “nunca aconteceu na história do país de um presidente ser denunciado por corrupção, e desbaratar patrimônio nacional de forma tão açodada, irresponsável e suspeita”, referindo-se ao leilão do pré-sal que abriu mão de R$ 1 trilhão de receita para o país. Diz o senador, repetiu o deputado, “R$ 1 trilhão, Moro, R$ 1 trilhão Dallagnol, R$ 1 trilhão Polícia Federal, Procuradoria-Geral da República, Supremo Tribunal Federal, tribunais federais regionais, brava gente da OAB, R$ 1 trilhão de isenção às maiores empresas petrolíferas do planeta terra, injustificadamente, sem qualquer apoio em estudos sérios e confiáveis”. Destacou o aviltante preço estabelecido para a extração do petróleo do pré-sal, em torno de 7 dólares o barril, quando custa entre 20 e 30 dólares no Canadá. Pediu que todos leiam o discurso do senador, em especial as autoridades jurídicas que, neste momento, estão empenhados em criminalizar o ex-presidente Lula pelo tríplex ou o sítio e deixam escapar R$ 1 trilhão que não será investido em saúde, educação, contra a fome, para novas moradias, pequenos agricultores, servidores públicos.
